Emílio Benedito Fanton

Médico veterinário de profissão, Emílio Benedito Fanton sempre esteve envolvido com a raça Quarto de Milha, tornando-se referência na história da ABQM desde a sua fundação em 15 de agosto de 1969. Por mais de dez anos, se dedicou na condução do ‘cartório’ da entidade, sendo o Diretor do Stud Book, trabalhando sequencialmente nas três primeiras gestões. Respectivamente tendo como presidentes: dr. José Eugênio de Rezende Barbosa, nos períodos de 1969/1971 e 1971/1973; Euclydes Aranha Netto, nos biênios 73/75 e 75/77; e de Sérgio Paes de Almeida, de 1977 a 1979.

Sob sua responsabilidade, no dia 19 de março de 1970, passaram por suas mãos os primeiros 77 registros. Entre eles, o de Caracolito, cavalo trazido pela Swift King Ranch (SKR), o qual obteve o nº 1, bem como outros 76 animais que receberam seus respectivos registros e, com certeza, ficaram marcados na memória de seus proprietários.

O início de sua criação ocorreu em 1979, quando adquiriu terras no interior do estado de São Paulo, na cidade de Bauru, na Rodovia Marechal Rondon, onde começou a formar seu plantel e que se tornou o conhecido Haras Fanton. Local este sempre focado nas provas cronometradas, como as de Tambor, Baliza e Maneabilidade.

Sempre unindo a família em torno do esporte e paixão pelo Quarto de Milha, contou com o ativo apoio de sua esposa Nilda, sempre presentes nos campeonatos vibrando muito nas arquibancadas e filmando as passadas nas pistas de provas dos filhos Ricardo Henrique Tayano e Adriana Romero Fanton, os quais se destacaram nessas modalidades consagrando-se como campeões. 

Ricardo acumula mais de mil pontos pela ABQM e entre os animais que levam o sufixo EF, destacamos algumas conquistas nos Três Tambores, pela classe Amador. Entre elas com dois garanhões: EF Shady Brown, com sete vitórias, sendo vencedor do Potro do Futuro 99 e do bicampeonato do Congresso 99/2001, além do Potro do Futuro de Seis Balizas 99; e com EF First Down Shady, primeiro colocado em 11 oportunidades, entre eles o da Copa dos Campeões 2011. Disputando com fêmeas, Tayano também deu o galope da vitória nos Três Tambores com as vitoriosas EF Bee Dee Brown, filha de EF Shady Brown, e com a égua EF Victoria By Lock, vencedora do Potro do Futuro 2023.

Destacada posição no Ranking da ABQM 

Nesses 45 anos de criação da raça, a família Fanton prestigiou os eventos oficiais da ABQM e durante o Congresso Brasileiro de 2009, ocorrido em Avaré (SP), realizou o 1º Leilão Haras Fanton, com o Haras Agae como convidado especial, colocando no mercado para licitação bons animais de seu criatório, o qual vem mantendo essa tradição há anos. 

E ao longo desse tempo, Emilio Fanton obteve grandes frutos através de produtos de sua propriedade e criação, principalmente pela marcante genética do maior representante do haras, o garanhão EF Shady Brown (Shady Leo), pois além de inúmeras conquistas como atleta se mostrou um grande pai, totalizando pela ABQM mais de 4,4 mil pontos e como avô materno aproximadamente 2,6 mil pontos.

Pelo Ranking Geral em todos os tempos, Fanton detém atualmente 1.181,75 pontos como Proprietário, sendo desses 914,25 pontos nos Três Tambores e 179 nas Seis Balizas. Já como Criador ocupa a 19ª colocação somando 5.261 pontos. Desse total, 4.700 pontos foram obtidos nos Três Tambores onde está em 13º lugar e a soma de 427 nas Seis Balizas situando-se na 14ª posição. 

Por: Abdalla Jorge Abib

Gilda de Miranda Valle Nicolau

Nascida no Rio de Janeiro em 20/01/1940, mas paranaense de coração, Gilda de Miranda Valle Nicolau teve toda a sua infância em uma fazenda perto de Pedra de Guaratiba (RJ) onde seu pai, Gastão de Miranda Valle, cuidava com muito amor seus cavalos Puro Sangue Inglês. Gilda, que mal anda direito no chão já estava no lombo de seu cavalo ‘Barão’, cruzamento de PSI com uma égua comum, e com a ajuda de seu pai foi se transformando em uma amazona.

Quando Gilda tinha 18 anos, a família se mudou para o Paraná, local onde se casou com Nimar Nicolau e dele ganhou a Fazenda Cassandoca, depois conhecida como São Nicolau, na cidade de Ponta Grossa, passando a criar Quarto de Milha. O início de sua paixão pela raça foi quando comprou um cavalo ¾ de sangue da Swift King Ranch. Daí, gostou tanto do QM que em 1982 foi em um leilão em Ourinhos (SP) e adquiriu o puro Tapajós Second RT, cavalo que se tornou um grande reprodutor e lhe proporcionou muitas alegrias.

Grande destaque do Western Pleasure em todos os tempos

Ela conduziu à pista bons animais de Conformação e, sem dúvida, se transformou numa exímia competidora nas provas de Trabalho, principalmente em Western Pleasure, onde se apresentava com todo o ‘capricho’, se realçando com elegantes trajes, sempre em harmonia com seu cabelo dourado em forma de tranças.

Sua trajetória esportiva foi marcada por grandes conquistas, onde obteve 51 vitórias competindo em Western Pleasure, sendo campeã pela ABQM do Potro do Futuro e do Congresso e bicampeã Nacional, além de conquistas pelos campeonatos da ANCR, Paranaense e da APCT. Consagrações estas, sempre com os produtos de sua criação levando o sufixo SN. Entre elas estão as filhas de Tapajós Second RT: Miss Goldust, em 28 vezes oportunidades e Tapajós Dolly, por 13 vezes; além de Blues Holly (Day Blue HC), em nove apresentações e com Poco Buena (Ortivo SKR), uma conquista. Gilda Nicolau é destaque também no Ranking da ABQM como Criadora, pois dos 318,5 pontos acumulados, ocupa a 2ª colocação em todos os tempos na modalidade com 86 pontos e, como Proprietária, dos 144,5 pontos está situada na 4ª colocação em todo o período somando 81,5 pontos.

E uma justa homenagem foi prestada a sra. Gilda Nicolau e que será sempre lembrada ocorreu em 11/07/1993, realizada pela Diretoria da ABQM, na primeira gestão de Ovídio Vieira Ferreira, concedendo a ela o título de ‘Amazona Símbolo da Raça Quarto de Milha’.

Por um problema ocorrido em 1998 durante um trabalho na Fazenda, afetando o seu braço, a dona Gilda teve que se afastar das pistas a pedido médico, mas continua até hoje com sua criação e paixão pelo Quarto de Milha, e sempre admirando o Western Pleasure onde desfrutou de áureos momentos.

Hoje com 85 anos de idade, sempre enalteceu a raça: “O cavalo é inteligente e dócil demais, basta você saber orientá-lo para fazer o que você deseja que ele faça”.

Por: Abdalla Jorge Abib

Luiz Antonio Haidamus Boldrini

Luiz Boldrini, ‘professor em morfologia’ do Quarto de Milha
Foi um dos maiores vencedores em Conformação e Western Pleasure da história da raça

Certas pessoas já nascem predestinadas e com dons superiores em alguns segmentos na vida. Este é o caso de Luiz Antônio Haidamus Boldrini, agrônomo de profissão, que se tornou um dos principais treinadores, competidores e criadores do cavalo Quarto de Milha. E nada foi por acaso, pois desde 1974 estudou nos EUA, o ‘berço mundial da raça’, procurando conhecê-la com mais profundidade. 

Já no Brasil, tudo começou em 1977, quando adquiriu uma área de seis alqueires em Presidente Prudente (SP), onde foi construído o Haras Bold. E com a chegada em 1954 da Swift King Ranch (SKR) na região, adquiriu dessa companhia norte-americana a égua Estela do Brasil, filha de Saltillo Jr e que estava com prenhez do garanhão importado Eduardo. E deste cruzamento gerou a produtora de Conformação First Bold.

Sempre em busca de aprimorar o seu conhecimento sobre a lida diária e, principalmente, sobre Conformação, Apartação e reprodução, voltou ao Texas dois anos depois e fez estágio no Stallion’s Unlimited, localizado em Brenham, com o experiente David Allen. Na oportunidade, ficou admirado com o padrão da potra rosilha The Cajun Cowgirl (Watch Joe Jack) e trouxe no ano seguinte para o Haras Bold, onde já apresentando em pista se tornou Grande Campeã Nacional de Conformação. Na reprodução, The Cajun teve filhos de renome, como Jet Cowboy, campeão Potro do Futuro 87.

Expert em preparar e apresentar animais

E através de seu conhecimento técnico, Boldrini se tornou praticamente um ‘professor’ em relação às características e morfologia do cavalo Quarto de Milha, atraindo a atenção de criadores que vieram a ele pedindo que apresentassem seus animais em pista. Um foi José Carlos Delfim Miranda, Cacau como era conhecido no meio quartista, que vibrou muito com a conquista de Scoth Par como campeão Potro do Futuro, além da premiação de outros animais de sua criação e propriedade, Sugar Chick PH e Coke Par PH.

A partir daí a procura pelos serviços de Luiz Boldrini foram maiores ainda, atraindo animais de criatórios não só de São Paulo como de outros estados. Entre eles: Paradise Get, Queen Par, Agata Christie RM, Smokey Jet, Wimpy Par PH, Erótica Jet e outros.

Reforço de peso
Com o excelente trabalho realizado, Boldrini resolveu fortalecer ainda mais o seu plantel e importou em março de 1983, ao completar três anos de idade, o cavalo Pretty Sonny Dee, que era filho de Sonny Dee Bar e Impressive Lusty (Pretty Impressive), trazendo na bagagem inúmeros títulos de campeão de Conformação nos EUA. No Brasil se tornou também um exemplar de destaque, tanto como atleta quanto na reprodução, pois em 18 apresentações, que em muitas vezes foi levado às pistas pelo próprio Boldrini, o cavalo atingiu o Registro de Mérito Superior pela ABQM, na classe Aberta, somando 43 pontos, onde obteve nove vitórias, sendo sete delas em etapas do Campeonato Nacional, além de nove vezes 2º lugar (oito no Nacional).

Seus filhos produziram 309,5 pontos em campanha, com destaque para a Conformação que apurou 259,5 pontos, ocupando em todos os tempos a 6ª colocação no Ranking desta modalidade. Os outros pontos foram obtidos em provas de Western Pleasure, Laço (Dupla, Cabeça, Pé, Individual - Técnico), Rédeas e de Três e Cinco Tambores. Já como avô diversificou sua genética onde teve vários netos premiados nas modalidades de Trabalho (Laço Individual, Laço em Dupla, Apartação, Rédeas e Três Tambores). E junto com Pretty Sonny Dee, Boldrini trouxe a matriz Smokey Holly Miss, de linhagem de Apartação somando 44 pontos, tendo ao pé, Smokey N Poise, outro animal que fez grande campanha em Conformação. Na reprodução brasileira, Smokey Holly somou 107 pontos em Conformação com apenas cinco filhos em campanha.

Já em 1984, Boldrini adquiriu também nos EUA a égua de três anos Kelo’s Jewel, mas a manteve lá fazendo campanha até que se tornou campeã Mundial pela AQHA, em Tulsa, Oklahoma, por decisão unanime dos jurados, superando 40 concorrentes.

Em relação à Apartação, competiu com o conhecido garanhão Docs Nifty Nugget, reservado campeão Mundial 84, onde consagrou-se campeão na modalidade no Congresso Brasileiro de 1991.

Estatísticas da ABQM
Além de apresentar e competir com vários animais, seu plantel também lhe garantiu importante destaque no Ranking da ABQM, onde acumula atualmente 648 pontos como Proprietário e 592,5 pontos como Criador.

E após um grave acidente de automóvel, quando Boldrini voltava de um evento para o seu haras, em Presidente Prudente (SP), a raça perdeu esse ‘Mestre da Conformação’.
 

Por: Abdalla Jorge Abib
Foto: Anielo Pernice (in memorian) – Pretty Sonny Dee

Plinio de Rezende Kiehl

Desde o início de seu envolvimento com a raça Quarto de Milha, Plínio de Rezende Kiehl, que era titular da Fazenda Santa Carolina, localizada em Dourados (SP), se dedicou em colaborar com a ABQM. Na gestão Sérgio Paes de Almeida, no biênio 77/79, foi Diretor Regional por São Carlos (SP), e na presidência de Gianni Franco Samaja (83/85) fez parte do quadro de Membros Efetivos da Associação.

O começo de seu plantel foi com animais de Conformação, onde se destacou em um evento realizado em 1978 no Parque da Água Branca (SP), destinado aos cavalos das raças importadas, durante a XXII Exposição de Gado Leiteiro. Nesta exposição, três de seus animais venceram as categorias: Potro de 0 a12 meses; Potra 18 a 24 meses; e Égua Jovem de 18 a 24 meses e Plínio Kiehl ficou na 2ª colocação como mais pontuado entre todos os participantes.

Mas já pensando em mudar o foco para a linhagem de Corrida, importou em dezembro de 1977 o vencedor nos EUA, com cinco anos de idade, Dandy Tuff Bar (Tuff Boss x Annie Bar Reed, por De Witt Bar). Cavalo preto, que fez sua estreia no Brasil conquistando os Grandes Prêmios Atalla e Antonio Grissi, batendo os recordes respectivamente nas distâncias dos 402 e 503 metros.

Até março de 78 quando comercializou o cavalo, produziu vários vencedores, como: Dandy Raft, Fourking Request, Dandy Bar Winner, Miss Carolina PK, entre outros. Já no Ranking da ABQM, como Pai, totalizou 622,5 pontos em apenas 20 produtos, com destaque para os Três Tambores (417,5 pontos), Seis Balizas (140,5 pontos), além de pontuados em Team Penning, Laço em Dupla e Cabeça, Laço Individual, Cinco Tambores e Conformação. Como Avô, somou 609,5 pontos. 

Na Corrida, pelo JCS, o criatório sempre esteve entre os mais ranqueados
Desde o 1º GP ABQM Potro do Futuro, realizado em 1978 no hipódromo de Jaú, interior paulista, tiveram representantes da Fazenda Santa Carolina. De lá para cá o plantel acumulou importantes vitórias, nos mais variados hipódromos do Brasil. Já correndo no Jockey Club de Sorocaba, dois animais de sua criação se consagraram no próprio Potro do Futuro: Darlin Bryan PK em 2006 e Only Champion PK em 2008. Além destes, Plínio Kiehl levantou os troféus de outros importantes Grandes Prêmios, como: Rei e Rainha da Velocidade, Megarace, Torneio Início, Brazilian Futurity, vários Derbies e provas da Tríplice Coroa.

Entre tantos produtos que levam o famoso sufixo PK, destacamos os vitoriosos: Corona Dandy (M), Dandara Ease (F), Real For Me (F), Dadiva Ease, Hollandiza e Corona Rei.

Produtos estes que proporcionaram à Plínio Kiehl se tornar o 16º colocado no Ranking Geral de Proprietários, em todos os tempos, do Jockey Club de Sorocaba, onde obtiveram: 62 vitórias, 47-2ºs e 32¬-3ºs lugares e ganhos superiores de R$ 705 mil. Já como Criador está na 8ª colocação, onde os animais atingiram 153 vitórias, 124-2ºs e 124-3ºs lugares, arrecadando mais de R$ 3,248 milhões em premiação. 

Baseados nesta qualidade, na maioria das vezes, seus lotes atingiram valores recordes em leilões onde participava como convidado, visto que não pensava em quantidade, mas sim em ter um plantel reduzido com alto padrão genético, proporcionando assim aos compradores muito sucesso nos hipódromos pelo Brasil.

Infelizmente, após a perda de seu filho Plininho, por Covid, em março de 2021, Plínio Kiehl também foi a óbito nove meses depois, no dia 20/12, aos 84 anos de idade, acarretado por uma enfermidade que o acompanhava há mais de quatro anos.

Por: Abdalla Jorge Abib

William Verdugo (Bill Verdugo)

Nascido em 1919, o norte-americano William “Bill” Verdugo tinha como descendência fazendeiros californianos dos dois lados da família. Ele foi criado por sua avó materna em uma parte do rancho original da família, o La Puente Ranch. Como estudante universitário, se formou em zootecnia no California Polytechnic College e estava trabalhando na Fresno State University quando se juntou à American Quarter Horse Association (AQHA) em 1957. Já em 1963 foi eleito para o Conselho de Diretores e, quatro anos após, passou a ocupar o cargo de membro do Comitê Executivo da entidade. E por toda a sua dedicação e grande conhecimento sobre o Quarto de Milha, Verdugo tornou-se em 1971 o 21º presidente da AQHA.

Segundo relatos de sua biografia, o mandato de Verdugo não teve uma passagem tranquila, pois junto com o Comitê Executivo da AQHA enfrentaram diferentes problemas, desde o apoio as associações internacionais da raça até um surto de encefalomielite equina venezuelana. Mas, com a personalidade descontraída do californiano manteve as confrontações limitadas a este comitê e não permitiu que nenhum dos problemas se espalhasse para a Associação como um todo.

Por outro lado, os mercados estrangeiros e os programas de atividades para jovens foram as prioridades de Verdugo, sem deixar de realizar outros negócios. Durante uma das reuniões do Comitê Executivo foi criado uma nova designação ao prêmio chamado ‘Cavalo Superior da AQHA’, que seria concedido a qualquer animal que atingisse 50 ou mais pontos em eventos oficiais e oficializados pela Associação.

Mesmo após cumprir seu período como presidente, Verdugo continuou servindo à AQHA, e passou a ser Diretor Vitalício, além de ser membro de dois Comitês: Hall Of Fame e International. Ele também atuou como presidente da Pacific Coast Quarter Horse Association.

E por total merecimento, Verdugo foi incluído no AQHA Hall Of Fame em 1994, sendo que, quatro anos após esta homenagem, veio a falecer aos 79 anos.

Sua importância para a raça e o surgimento da ABQM

Em uma das matérias realizadas pela revista Quarto de Milha com o dr. Heraldo de Araújo Pessoa, aliás um dos principais mentores para o surgimento da ABQM, ele reviveu um pouco sobre a história da fundação de nossa Associação.

‘Tudo começou com o apoio do Don Jones, que ocupava o cargo de secretário executivo da AQHA e era amigo de alguns brasileiros. Ele prestou todo o auxílio e cooperação, inclusive enviando-nos sem despesas o juiz para a primeira exposição de Quarto de Milha no Brasil, que ocorreu no Parque da Água Branca (SP), em agosto de 1969, durante um grande evento de gado leiteiro. E o referido juiz era Bill Verdugo, pessoa esta que se transformou em um verdadeiro padrinho da ABQM, usando de sua influência para nos ajudar de todas as formas e maneiras junto à Associação norte-americana. Além disso, ele trouxe como companheiro nessa viagem o seu amigo Joe Giambroni, veterinário que também orientou a todos sobre os processos, métodos e cuidados da criação. Assim, durante essa primeira exposição, em 15 de agosto de 1969, foi fundada a ABQM’.

Por: Abdalla Jorge Abib / tradução: Ana Gabriella (texto extraído da biografia atualizada em dezembro de 1998)